Eu sou um Bolinho...


O grupo Bolinho formou-se em outubro de 2001, com o início do Projeto “Teatro Vocacional” da Secretaria Municipal de Cultura.
Desde seu início, o grupo desenvolveu os espetáculos “Anfitrião”, “7 pecados” e “Mahagony”, com direção de Mariana Leite, “Até aí morreu o Neves” com Ana Flávia Crispiniano e “Graças a Deus” de criação coletiva.
Seu primeiro espetáculo “Anfitrião” foi montado a partir do texto do autor grego Plauto, tendo como principais marcas a utilização de coros e figurinos feitos de materiais recicláveis.
Em seguida, o grupo realizou um estudo sobre a dialética de Bertolt Brecht, que resultou nos espetáculos “7 Pecados” e “Mahagony”. Suas características essenciais são a utilização de recursos cênicos de distanciamento como no primeiro, a exploração de um sistema de personagens-coringa, e no segundo a utilização de máquinas corporais e canções.
No espetáculo “Até aí morreu o Neves” inspirado no texto “A falecida”, de Nelson Rodrigues, o fator determinante na composição foi o uso de todos os espaços do edifício teatral, como banheiro, hall, palco e platéia.
Com os resultados obtidos na relação do grupo com a platéia, fruto das experiências descritas, um novo processo foi iniciado tendo como foco a linguagem popular, sua execução em espaços não convencionais e a pesquisa musical. Esse processo culminou no espetáculo “Graças a Deus”.
Em 2008 o grupo foi contemplado com Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, o qual possibilitou a circulação com seu último espetáculo por 14 unidades da Fundação C.A.S.A. ao lado de atividades de arte-educação realizadas com os (as) jovens.
Em paralelo ao projeto, a pesquisa musical foi aprofundada pelo grupo com sua inserção no projeto Música Vocacional onde, orientados por Marko Aurélio Wegner, trabalharam as chamadas marchinhas de carnaval, anteriormente inclusas no espetáculo.
Com as experiências e as reflexões adquiridas em suas últimas experiências, o grupo inicia 2009 com uma nova pesquisa em torno da temática da liberdade onde pretende aprofundar seu diálogo com a linguagem musical do carnaval.

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